Brotos de tomate |
Não sei onde me perdi, o fato é que não me tenho mais.
Depois de tanto mudar, pra me adaptar a tudo ao meu redor, percebi que não havia nada mais meu em mim.
Parei de escrever, de tocar, de desenhar... todas as coisas que me alimentavam a alma foram deixadas de lado. Quando me dei conta disso, busquei respostas e dicas para me resgatar, foi quando me lembrei de um ensinamento contido no Alicerce do Paraíso v.4
"Se é a crise que abre caminho para o progresso, ela deixa de ser crise. Podemos compará-la à pausa para tomar fôlego, na corrida, ou aos nós do bambu. As varas do bambu se mantêm firmes devido à formação de nós no curso de seu desenvolvimento; se lhes faltassem nós, não apresentariam sua conhecida resistência. Quanto mais nós tem o bambu, mais forte ele é.
(...). Falávamos em crises que surgem naturalmente. Entretanto, existem muitas pessoas que entram em crise por falta de sabedoria e de capacidade para prever o futuro. Elas criam para si mesmas crises artificiais; ficam desnorteadas quando entram num beco sem saída. Aconselho que todos atentem bem para este assunto, porque terão nele boas inspirações nos momentos críticos. Basta descobrir a falha que motivou a crise."
Por isso hoje, volto em busca do que perdi, volto atras das letras e linhas, volto atrás da música e da arte. É necessário voltar no ponto inicial, no ponto onde as coisas estavam certas, refazer os passos e as escolhas. O tempo que passou não volta, mas a verdade é que poucas escolhas na vida são irreversívei, podemos recomeçar de onde quer que estejamos, só é preciso coragem.
Comentários
Postar um comentário