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Algumas palavrinhas perdidas.

Oi meus amores!
Como estão?
Espero que sempre bem!

(Lucien, personagem da minha HQ)


Estão sendo tempos divertidos estes, ao mesmo tempo em que pareço estar me perdendo, de certo modo, me encontro. Algumas coisas parecem oscilar entre o “fazer sentido ou não”, e eu me perco nessa bagunça toda. Manias e vontades antigas resolveram voltar, ao mesmo tempo em que experimento algo novo. Nunca me achei muito dotada para escrita, mas ela tem tomado conta de mim ultimamente, cadernos, blocos, parede... as paredes, coitadas, dês de cedo não me escapam, haja visto a senhorinha bunduda com um coque nos cabelos que ainda existe bem pequenininha na parede da sala. Lembro que minha mãe me xingou, faz anos, uns seis, agora quer pintar a parede, mas “está com dó” de apagar a pobrezinha, acho que se apegou a ela. Retomei minha HQ, porem em forma de livro, me disseram que é melhor escrever primeiro como um livro, uma espécie de roteiro para não se perder pelo caminho. E parece que quem disse tinha razão, enquanto escrevo o texto as imagens vem a mente, quem sabe não é agora que essa bendita sai, não é?

Estive pensando já a algum tempo em fazer um concurso cultural aqui no blog... a páscoa vem aí! Dia 24/04, já pensei no desafio, mas ainda não tenho um premio em mente... pensei em chocolate, mas para mandar por correio acho que não ficaria muito bom. Alguém me dá uma idéia?

Beijinhos e até o próximo post!

(Gente, o blogger cismou com a minha cara e não quer me deixar comentar, vou tentar ade novo mais tarde!)

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Me vou

Talvez eu tenha te amado por habito Já não sei mais quem sou eu sem você Sem buscar por você Sem agir por você. Na gana de te encontrar, me perdi Em busca de te entender, me confundi Quis te amar, você não quis Não aceitei que essa ideia de "nós" era só minha Que nem tudo que é intenso é verdadeiro E que não é porque é verdade, que vale a pena lutar. Amor que vale é o que vem sem dúvidas Deixa as lutas pro mundo, essas são inevitáveis Mas no amor que seja leve Se não, nem venha Nem tenta Nem fica. Demorei pra entender tudo isso Você se esforçou muito pra me perder Mas fique tranquilo, sua luta acabou. Me vou.

Déficit de compaixão

Estou de carona, paramos no sinal. Um garoto faz malabares, cena comum no dia a dia. O motorista fecha os vidros. "Ele manda bem, porque não dá uns trocados?", pergunto. "Não quero incentivar a mendicância", ouço em resposta. Uma bela forma de parecer se preocupar quando na verdade não se preocupa em nada. Pensa que a vida é aquilo​ que vê, e ignora qualquer realidade diferente da sua. Até quando viveremos em negação? Até quando fecharemos os olhos à compaixão? Tempos difíceis esses em que não conseguimos ter empatia pelos nossos irmãos.

Recomeçar

Brotos de tomate Não sei onde me perdi, o fato é que não me tenho mais. Depois de tanto mudar, pra me adaptar a tudo ao meu redor, percebi que não havia nada mais meu em mim. Parei de escrever, de tocar, de desenhar... todas as coisas que me alimentavam a alma foram deixadas de lado. Quando me dei conta disso, busquei respostas e dicas para me resgatar, foi quando me lembrei de um ensinamento contido no Alicerce do Paraíso v.4 "Se é a crise que abre caminho para o progresso, ela deixa de ser crise. Podemos compará-la à pausa para tomar fôlego, na corrida, ou aos nós do bambu. As varas do bambu se mantêm firmes devido à formação de nós no curso de seu desenvolvimento; se lhes faltassem nós, não apresentariam sua conhecida resistência. Quanto mais nós tem o bambu, mais forte ele é. (...). Falávamos em crises que surgem naturalmente. Entretanto, existem muitas pessoas que entram em crise por falta de sabedoria e de capacidade para prever o futuro. Elas criam para si mesma...