Me tiraram a natureza, e assim estou, desequilibrada.
Quero poder sentir a água fresca nos meus pés,
quero abrir os braços ao som dos passaros,
quero sentir o vento balançar meus cabelos.
Me tiraram a natureza, e aqui estou, enquadrada.
Nesta caixa de concreto empoeirada,
ao som de freios e buzinas,
e o vento, desanimado, sequer sacode as cortinas.
Me tiraram a natureza, e assim estou, desgastada.
Preciso do colo da mãe natureza...
Beijinhos